domingo, 20 de abril de 2014

JOGOS INACABADOS

JOGOS INACABADOS - Lista dos jogos comprados mas que foram abandonados durante o Game Play - Os motivos da desistência.

Na minha coleção de jogos de Playstation 3, há certos jogos que, apesar de terem sido comprados com grande expectativa, não foram zerados. E os motivos foram diversos. Alguns não foram o que esperava, outros foram deixados por causa de jogos melhores e mais interessantes, houve também a falta de tempo, e por ai vai. São jogos que ficam ali, na minha estante, como que se lançassem constante desafio. No fim, espero que um dia possa ter a força de vontade para encarar. Mas, por enquanto, mesmo que seja só para dar alguma utilidade a eles, deixo aqui registrado os motivos que me fizeram largá-los acumulando poeira.


FARCRY 3 - Esse eu quase cheguei ao final, faltou pouco. Comprado no carnaval de 2013, foi a minha distração de férias na casa de praia. Pois é, enquanto todos iam a praia pegar sol e aproveitar o mar eu fiquei dentro de casa (pelo menos nos primeiros dias) jogando FC3 e dentro da minha própria ilha, cheia de bandidos, traficantes, onças e tudo mais. O jogo é bom, é bonito, meio maluco mas... é repetitivo pra caralho! O negócio de ter de ficar  liberando os postos de vigília do inimigo acaba sendo muito repetitivo. Eu estava no intento de platinar esse jogo, estava até indo bem até descobrir que eu deveria liberar um certo número de postos avançados, acho que (05) no modo Stealth. Daí, quando eu vi que já tinha liberado todos e que faltava apenas um para conseguir o achievement, isso me deu uma tremenda desanimada. Eu até dei mais umas jogadinhas e larguei ele de lado em uma parte onde eu deveria matar uns caras numa ponte. Pretendo começar do zero algum dia quando tiver tempo, mas até lá, deixa eu ficar com mais saudades.



TOMB RAIDER - Comprado exatamente em 08/03/2013 por R$ 175,00, nunca passei dos primeiros 20 min de jogo. Não sei bem por que mas esse jogo não me agradou em nada. Acho que o que matou TB para mim foi ter jogado ele logo após zerar o incrível e intenso THE LAST OF US. Acho que jogar qualquer jogo após teria a mesma consequencia pois as comparações seriam inevitáveis. Eu pretendo fazer um review de TLOU no futuro, especialmente por que já comprei a expansão LEFT BEHIND mas ainda não joguei por falta de tempo. Bem, foi isso, e por causa disso que TB está acumulando poeira na minha prateleira desde então. Sei que parece injusto com um jogo que saiu com tanta propaganda e críticas positivas mas não dava pra jogar isso depois de tudo o que passei com THE LAST OF US.


MAX PAYNE 3 - Esse jogo me foi dado de presente pela minha esposa de aniversário, comprado em dezembro de 2012. Conheço a série Max Payne desde que saiu o primeiro para PC em 2001, tanto que zerei o primeiro e o segundo. Na verdade, lembro bem do MP por causa do efeito de bullet time, que foi inovador na época. MP2 é um jogo visualmente muito bonito e rodava super bem no meu PC. Então, quando saiu MP3 foi natural querer comprar para ver como a franquia evoluiu. O jogo é muito bonito, como tudo feito pela Rockstar Games é. (acho que meu problema e com jogos da Rockstar). Porém, esse jogo não me agradou, não sei bem porquê. Eu ouvi tantos elogios, tem diálogos em Português que fazem parte da história que acontece no Brasil (São Paulo) e tudo mais, mas eu não consegui jogar, acho, que por falta de identificação com o Max. Eu não entendo o que ele veio fazer no Brasil, que merda que deu na vida dele para ele vir parar aqui. E dá pra ver que a vida dele esta em ruínas cara, do pouco que eu fui no gameplay. É intenso, sombrio, confuso, com um protagonista com fortes tendências suicidas e entregue ao vício do alcool. Não há (pelo menos eu vi) qualquer motivo nobre que justificasse a matança que esse jogo promove. Max virou uma espécie de mercenário sem causa trabalhando para gente corrupta e vazia. E mata em nome dessa gente bandidos na mesma qualidade moral dos "mocinhos". Acho que integridade moral é algo que deve estar presente nos protagonistas dos jogos. É a razão pela qual o KRATOS virou um personagem vazio, sem expressão no God of War Ascention. Eu até entendo o que a Rockstar pretendeu com esse jogo, mas ele não compatibilizou com meu estilo ético e moral.


KILLZONE 3 - A maldição do número 3 ataca novamente na minha vida. Como ocorreu nos jogos acima, também conheço a série Killzone desde o primeiro que saiu para Playstatiom 2. Eu não zerei o primeiro, mas o KZ2 para PS3 sim. Lembro que no início eu demorei um pouco para entrar na história do jogo, mas após, vi que o jogo era realmente muito bom, então, resolvi tentar e ver como era KZ3. Nunca passei da fase da floresta alienígena. O jogo é bonito, como qualquer jogo exclusivo para PS3 acaba sendo, mas eu não suporto a história de KZ3, é simplesmente muito chata. Já vi gente defendendo a história e tudo, mas não é para mim. Eu até joguei bastante o modo on_line multiplayer, mas o modo história não me prendeu. Acho que o personagem principal, a história dos principais, é fraca no geral. Mas, com o lançamento do novo Killzone para PS$, ops, 4, quem sabe no futuro eu tente novamente.


BEYOND TWO SOULS - É um jogo muito bem feito, dá pra notar que levou tempo, carinho e dedicação dos criadores para fazer um jogo/filme visualmente à frente de seu tempo. Eu joguei pouco esse jogo, o que é uma injustiça com ele. É interessante, é até divertido, mas não é um jogo de ação propriamente dito. O problema com esse aqui foi realmente a falta de tempo, com trabalho, casa e tudo mais para cuidar. Pretendo jogar assim que for possível.





L.A. NOIRE - Mais um jogo da Rockstar abandonado pelo caminho. O jogo tem um conceito interessante, de observar as expressões dos personagens para saber se estão dizendo a verdade ou mentindo. É um jogo legal, até lembra GTA e tudo, mas, por ser meio morno (a história é meia boca) eu não fui muito longe. Não sei se estou sendo injusto, talvez. Por esta razão é que eu sempre tento me justificar para jogar esse jogo no futuro, só Deus sabe quando. Eu achava que seria, pelo menos, parecido com MAFIA, mas não tem nada haver. Acho que isso que prejudicou, as comparações com outros jogos atrapalharam apreciar L.A.Noir.

ASSASSINS CREED IV BLACKFLAG - Antes de começar a falar de AC IV, deixa eu dizer uma coisa. Eu tenho TODOS OS JOGOS DESTA FRANQUIA. Joguei e zerei todos os seus anteriores, todos. São no total de (05) cinco que com este totalizam 6 jogos. AC III já havia sido uma imensa decepção, mas que foi levada até o final pois eu queria saber como aquela história maluca sobre o fim do mundo iria acabar. Pois bem, eu não aguentei jogar esse jogo pois ele é horrível, vou contar porquê. AC 01 (o original) é repetitivo até o osso, mas tem uma história muito bacana. O protagonista Altair, é carismático, passando por uma tragédia pessoal, uma história de redenção. O elo entre os protagonistas é Desmond, um barman que é ancestral de Altair. O primeiro jogo eu dou nota 7.5. O segundo jogo é excelente, o meu favorito. O protagonista é um PROTAGONISTA realmente e seu nome é EZIO AUDITORE. Ezio passa por uma tragédia pessoal muito maior do que a de Altair e é tão rica a história que os dois jogos seguintes da série são sobre os acontecimentos da vida dele. É muito interessante ver Ezio envelhecendo. Inclusive, a experiência de Ezio é que justifica ser o cara um assassino tão foda. Até mesmo em AC Revelations, quando ele está velho, dá pra notar que o cara é o cara, com uma incrível cena inicial (uma das melhores cenas de jogos nos últimos tempos). Assim, como esperar que os outros jogos da série fossem ruins não é? Pois são uma bosta. Primeiro, (só analisando a história e não bugs, gameplay travado e coisas do tipo), o personagem principal do AC III, que eu esperava ser pica das Galáxias no estilo Altair/Ezio é um sujeito sem sal e com o carisma de uma árvore seca. Seu nome indígena (original, e impronunciável, é (Ra-doon-ha-gay-doon). É tão escroto que o velho que treina ele lhe-dá outro nome, em uma cena muito engraçada, passando a se chamar Connor. Connor é apático. O pior é que nada justifica ser ele um assassino com tamanha habilidade. Tudo bem que é só um jogo, mas pelo menos não insulte nossa inteligência caralho. O menino índio nunca havia sido treinado para ser um assassino estilo ninja poxa, e já sai caindo de pau em geral? Até que a história tenta justificar com um período de treino, com direito a machadinha enterrada na madeira da entrada da casa, mas ela não me convenceu. E para piorar, o cenário que o jogo se desenrola é o caótico período da revolução americana. Esse problema se repete no ASSASSINS CREED IV BLACKFLAG, ou seja, protagonista é de uma personalidade muito fraca e história sem bom senso algum não justifica que alguém, sem treino, possa se passar por um Assassino. Ainda tem um agravante, como a história principal acabou no ACIII, não há qualquer motivo para continuar jogando essa merda de jogo. Por esta razão, AC IV está acumulando poeira, e vai ficar assim por um bom tempo.

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