sábado, 19 de abril de 2014

JOGOS + HARDCORE EVER (os jogos mais casca grossa em minha coleção pessoal)

Essa é a lista dos mais ordinários, miseráveis e masoquistas jogos que integram a minha coleção pessoal. Para inicio de conversa, vale dizer que eles não estão em ordem de dificuldade e o meu objetivo e lançar desafios. Alguns deles eu até já consegui zerar, mas continuam em minha lista negra. Há outros que depois eu pretendo acrescentar, quando tiver tempo. Sem mais delongas, vamos aos jogos.


Começando por esse jogo detestável. Não há muito do que falar de Ghousbusters para NES. Ele é velho, é feio, é tosco, é chato, a música é horrível e ele é praticamente IMPOSSÍVEL. Dá até pra jogar no início, ele dá uma enganada, o problema está na fase da escada. Eu tentei com todos os esforços chegar no mestre final deste jogo mas depois de inúmeros fracassos, desisti. Esse jogo não é difícil porque te desafia. Ele é Difícil porque é muito mal feito. Daí, como eu não consegui chegar ao final, mesmo após todos esses anos, fica ele ai na minha lista Negra.






O nome desse jogo é TRUXTON e ele é difícil, bem difícil. Eu não sabia que esse jogo era uma ode ao masoquismo quando comprei. Eu só queria um jogo fácil para colocar no meu livro de records mas, quanto mais eu jogava, mais eu percebia que eu estava enganado, infelizmente. O problema desse jogo não está no fato de ele ser um daqueles jogos que basta um único tiro para você ir cara o caralho (desculpe). O problema maior é que os upgrades são muito raros. E com basta um tiro pra morrer, é preciso extrema concentração para não ser explodido, seja por uma nuvem de tiros ou por uma nave kamikaze, e todo o trabalho coletando (P) ir pelo ralo. Alia-se a isso que o jogo no modo normal se limita a 3 ou 4 continues e que as fases são muito grandes, ainda, que cada vez que você morre seguido (o que não difícil de ocorrer) você acaba voltando a um chekpoint anterior. Eu zerei esse jogo no EASY, onde a única diferença é ter continues infinitos - registro 30/03/2014 - 23:56 e é preciso vencer o jogo duas vezes para ver o final verdadeiro. Recentemente eu fui jogar esse jogo no emulador (MEME) na versão dele para fliperama, que também possui uma segunda versão TRUXTON 2, mas desisti porque na versão Arcade não há modo de tiro turbo como no Genesis. Aí só mandando esse jogo pra puta que pariu mesmo.

O nome desse aqui é Ghoust'n Goblins jogo original (NES) que é difícil pra burro. Esse eu não zerei, mas sei que é possível ser batido porque eu vi o meu irmão zerando. Levou uma tarde inteira, umas 3 horas melhor dizendo, mas ele venceu o jogo. É preciso zerar duas vezes seguidas para ver o final do jogo. O problema deste, é que o pulo é louco, bastando que você seja atingido por duas vezes e já era, MORRE. Não há como deixar de falar que a única arma que vale a pena é a faca. Sem a faca, não há como vencer esse jogo absurdo. Ele é um clássico, é um marco na história dos jogos, mas não há quem não concorde que esse jogo é DIFÍCIL, e por esta razão, muito irritante.



Gautlet é um dos jogos que eu tenho tentado chegar ao final desde a década de 1980. É um dos jogos da minha infância que hoje eu vejo que poderia ser facilmente classificado como abuso infantil. Na verdade, hoje com a visão de adulto, eu me pergunto se esses caras que desenvolviam jogos para NES nos anos 80/90 tinham alguma ideia do que é ser uma criança. Uma criança não tem a menor chance com esse jogo, nem um adulto ou ninguém. Pra começar, só depois de anos é que eu descobri que esse jogo tem um esquema de password. Por ser criança e não saber falar Inglês, eu sempre recomeçava do zero, da fase um, e nem em um milhão de anos eu ia zerar isso sem password. Em segundo lugar, fora o capeta que fica zombando da sua cara quando você não descobre as letras da senha do enigma, vale a menção ao mundo 03 que, teoricamente, teria que representar o mundo das águas. Ocorre que o castelo, ou fase 03 (seja lá o que for) é um LABIRINTO DE PAREDES INVISÍVEIS, que te obriga a tentar sair pra todos os lados. Em resumo, esse jogo só pode ter sido imaginado por alguém muito filho da puta.

NINJA GAIDEN - Quem foi criança nos anos 80/90 sabe que todo garoto que se prezasse (fora os gays) queria ser ninja naqueles tempos. As empresas sabiam disso, a mídia em geral sabia disso e eles exploraram todos os lados desse amor infantil. Era ninja no cinema, nos quadrinhos, desenhos, nas lancheiras e mochilas e é claro, nos jogos de videogames. Feito este breve introito, Ninja Gaiden é um dos jogos clássicos de NES. Sim, o jogo é muito bom, mas igualmente difícil. Foi realmente uma catarse zerar NG na fase adulta, principalmente porque me fez perceber que uma criança de 12, 13 anos dificilmente conseguiria ter a paciência, autocontrole e perseverança necessários para cumprir esta inútil tarefa. Na verdade, eu tenho que confessar que NG foi o único jogo que me fez chorar de ódio. Como eu disse, todo garoto queria ser um ninja, e um jogo de ninja era a oportunidade de viver esse sonho, era estar dentro deste mundo. Mas fica muito complicado querer ser um ninja ante a tanto fracasso, tantas mortes. É muita queda em buraco. Principalmente, por conta de personagens spam que te derrubam em cada plataforma possível, colocado ali pelo capricho sádico de um programador sem alma. É osso. Eu lembro bem dos olhos cheios de lágrimas, do ódio e do controle explodindo na parece por um ataque de fúria infantil e frustração. NG é para NES uma trilogia. Zerei os três, respectivamente: NG 16/05/2013 - NG2 - 21/05/2013 e NG3 - 01/06/2013. Mas, de todos eles o NG(um) é o pior. A maior dificuldade está na fase final, que é um desafio dentro de um desafio. Mas no geral, não há como não gostar deste jogo pois ele é, apesar de tudo, um jogo muito bem feito, uma obra prima.

Esse é para quem gosta de sofrer. Você fez algo que desagradou a Deus e busca uma forma de REDENÇÃO? Quer remir os pecados pela penitência, essa é a sua chance. Jogue SILVER SURFER, chegue ao final e vá direito para o paraíso (ou manicômio). Na verdade, o nome desse jogo deveria ser SILVER SOFRER. Tudo nesse jogo está ali para te matar. Encostou na parede, morre, um patinho de borracha te encosta e você morre, você morre e morre e morre e morre e morre... é um jogo que deve ser evitado, pelo bem da saúde mental. Esse é um dos jogos que você se pergunta: Por que eu ainda tento? Quer ter uma ideia de como é ser mandado para o inferno? Jogue Silver Surfer. No fim, simplesmente não vale a pena.

BATTLETOADS - Esse eu desisti. Sou homem o bastante para reconhecer que na vida, há grande sabedoria em retirar a tropa da batalha para evitar que mais soldados morram sobre o seu comando. Não pense que essa foi uma decisão fácil, não foi. Eu quase (QUASE) consegui. Eu cheguei na penúltima fase (NA CORRIDA DE RODAS) mas quando eu vi no youtube o que eu deveria fazer pra vencer e como era a última fase (a da escada em espiral), e decidi que não gastaria mais tempo da minha vida desse jeito, que eu não mais me obrigaria a sofrer assim. Eu sei que irá parecer repetitivo mais eu não consigo imaginar como é que alguém faz um jogo desses para criança jogar. Seria mais humano dar cocaína, ou Crack pra criança poxa, seria mais bondoso. Não é exagero, esse jogo foi feito por Satã. O pior é que eu comprei esse jogo no Mercado Livre por R$ 140,00. Pelo menos ficou pra minha coleção, mais de jeito nenhum eu deixaria um filho meu jogar isso. E fica a reflexão: Como nós, as crianças dos anos 80/90, que cresceram com esses jogos, sofremos abuso. É muito triste. 

Keiseden é um jogo clássico de Master System. É um jogo que pouca gente comenta, pois o MS tinha o rival NES que o eclipsou. Assim, só que tinha o Master sabe o quanto esse jogo é difícil. Ele não é impossível nas fases, o problema dele está nas fases bônus (que são necessárias para conseguir upgrades das habilidades). O que acontece é o seguinte. você começa a jogar esse jogo (que até é mais bonito visualmente que os jogos de NES) e até lembra o Ninja Gaiden com a espada e tal. Joga um pouco e passa umas fases. Daí vem uma fase, tipo treino, onde umas flechas são atiradas na sua direção. Um mestre Zen budista aparece diz que você só precisa chegar ao final da fase. Não há inimigos, só essas flechas. Daí o jogo passa de um jogo normal para um desafio a sua mente. Basta ser atingido uma vez para voltar ao inicio da fase. É preciso decorar quando e de onde as flechas vêm, e isso não é tão fácil como parece. Muitas delas aparecem quando você pula de uma plataforma para outra, ou atravessa uma armadilha de bambu. No final, você passa mais tempo nestas fases do que no jogo em si. E eu acho que em 90% dos casos, todo mundo para de jogar neste ponto. É um desafio, fica ai a dica para quem quer testar se tem ou não controle mental sobre as suas emoções.

 Choplifter é tão difícil que chega a ser ridículo. Após algum tempo você até passa da primeira fase, que é a que começa no deserto (acho que é um deserto) mas eu nunca vi ninguém passar da fase que começa num porta aviões, que é a 2ª Fase do jogo. É absurdo, é tão absurdo que beira a insanidade. Sei que até pode aparecer quem diga que eu estou exagerando, que eu sou noob ou coisa do tipo, mas eu quero ver jogar na minha frente, com um controle de Master System nas mãos e passar da 2ª fase dese jogo. Isso não é feito pra humano não. Primeiro, porque basta apenas um (01) tiro para explodir seu helicóptero. Segundo, porque a física do jogo não te ajuda em nada. Os aviões que passam atirando são todos Kamikases ou Snipers, com uma letalidade quase de 100%. CL é um dos jogos que eu estou quase jogando a toalha. De vez em quando eu vou lá e tento, me forço a jogar pelo menos uns 30 min que parecem UMA ETERNIDADE, mas sempre é fracasso sobre fracasso. Daí eu libero um foda-se e desligo o MS.

Chakan é um jogo macabro. Eu tinha medo dele quando era criança, principalmente por causa do grito, quase que um uivo, que aparece quando você começa a jogar. Acho que eles  (os programadores) pegaram o cara que jogou a versão beta/teste desse jogo e gravaram o grito dele após alguns minutos jogando e utilizaram o terrível gemido para dar um toque inicial a fita. É como um aviso de toda a aflição, todo o desespero que alguém experimenta por jogar. O som dele é bizarro, quando o Chakam morre, ele também dá um grito bastante bizarro. Se tivesse algum evangélico por perto na ocasião, com certeza ia dizer "ta repreendido"... A figura do herói em si é bastante bizarra, com essa cara de caveira e esse chapéu de Amish. Eu não sei bem onde este jogo falha. Ele lembra o jogo dos X-Man para Genesis, mas acho que a grande questão a ser enfrentada nesse jogo é a perseverança. Na verdade, todos esses jogos tem em comum o fato de testar ao extremo a perseverança. Em Chakan, todos os inimigos são difíceis, precisando de vários hits para matar. O pulo duplo não ajuda muito a chegar nas partes mais altas e você precisa, desde logo, dominar o uso das poções de upgrade. O jogo também tem alguns elementos de RPG onde é preciso saber a ordem das fases que estão liberadas desde o inicio, em portais, no que parece ser um limbo, sei lá. Após, você precisa conseguir armas especiais que permitem chegar ou entrar em lugares próprios, este é o conceito e o que torna o jogo confuso. Ele não é linear. Assim, é preciso ficar na tentativa e erro pra aprender a passar pelas fases. Algumas vezes, a única saída é o suicídio. Como se manter motivado em jogar um jogo que te obriga a cometer suicídio? Como entender que, por não ter a arma certa pra passar, a única forma de avançar é pela morte? Acho que esta é a questão, isso que torna o jogo um desafio, um desafio travado na mente, um jogo psicológico saca?

STRIDER. As vezes eu me pergunto se alguém já passou da segunda fase desse jogo? Eu  conheço esse jogo a quase 20 anos e nunca vi a terceira fase. Particularmente, acho ele bem difícil mas deve ser coisa minha, que devo ser muito ruim nesse jogo mesmo. Por que ele está aqui? Inicialmente por que eu NUNCA vi ninguém falando que esse jogo é difícil. Eu não consigo. Geralmente os meus continues só vão até o macaco mecânico na 2ª Fase, e olha que eu tento heim! Jogando sério mesmo. Bem, vou continuar por um tempo ainda mas gostaria de uma segunda opinião.


Aqui vou fazer dois em um. Imagina que você é uma criança que cresceu lendo os Gibis dos X-Man. Daí, para a sua alegria, é lançado um jogo que permite jogar, nos consoles caseiros, não com apenas um, mas com vários dos seus X-Man favoritos como Wolverine, Gambit e Noturno! Não é incrível? Imagina ainda que você tenha ido no Shopping e visto lá um jogo estilo Final Fight dos X-Man, que é tão incrível que quase fez seu coração parar. Muito foda não é? Esse jogo tem que ser supermaneiro, estilo dos arcades, ou não? Se a sua resposta for SIM é porque você nunca jogou esses jogos ai do lado. Para Ilustrar melhor, imagina que em um dia de muito calor, você chega em casa suado e cansado, abre a geladeira e vê uma garrafa de Coca-Cola na prateleira. Daí você já começa a salivar, imaginando o gostinho refrescante do refrigerante, pega a garrafa e dá uma golada no gargalo mesmo. Quando o líquido entra na sua boca é que você se dá conta de que o que tem na garrafa não é Coca-Cola, é chá de quebra-pedra, e sem açúcar, que seu pai, que sofre de pedra nos rins, está tomando por causa da doença. Você ficaria #cheteado? Pois é, foi assim que eu me senti. Mas o jogo é difícil também? Sim, é ruim e difícil. É ruim na jogabilidade e é difícil. No primeiro, o jogo é absurdamente difícil na fase que você encara o Mojo pois tudo ali te dá dano. Muitas vezes você nem vê o que está te acertando pois o cenário é confuso. Os inimigos ficam caindo em cima e te empurrando para os abismos, é um pesadelo. Pra piorar, é preciso destruir uns controles e abrir certas portas, e se você esquece de uma, tem que voltar a fase e enfrentar os inimigos de novo. Já o segundo é um pouco melhor no início, mas depois fica tão impossível quanto, principalmente na fase que eu sempre acabo empacando que é aquela logo após liberar o Magneto, na hora de enfrentar o Apocalipse que é um FDP apelão. Antes, tem uma fase que fica caindo umas pedras de cima de um tempo, aff. Em resumo, não é um jogo em nada parecido com a versão do Arcade que eu imaginei que seria. Pura decepção. 

IMMORTAL - Neste eu nem vou me alongar, eu nem sei o que fazer. Nunca passei dos 10 min de jogo, paro sempre. É violento, é confuso. Começa com um mago, você passa por uma porta e cai na porrada com um goblim que, ou acaba dividido pela espada do mago ou tem a cabeça explodida pelo cetro mágico. Daí tudo bem, é um jogo até que bonito, com cenas de luta e tudo. A coisa fica ridícula quando você passa para a segunda porta e dardos saem voando para tudo quando e lado, sendo impossível se esquivar. Se você não morreu ali, já fica na merda. Depois, você entende que, para passar, tem que fazer uma magia e do nada, um verme vem e te engole (game over) sem continue.. Bem, o que você faz? Tenta de novo. A mesma coisa, só que agora você tá mais esperto na fase dos dardos não é? Beleza. Você passa pela porta e entra em uma sala, no primeiro passo acaba caindo em uma armadilha, um chão falso abre e você fica se segurando pelo centro. Tenta desesperadamente apertar algum botão, no direcional, e nada. Segundos depois o cetro quebra no meio e você cai para a morte (game over), e é isso. Ou você acabo morrendo no buraco ou engolido pelo verme. Eu NUNCA descobri como passar da terceira sala. Por esta razão, o jogo que não te explica porra nenhuma é bem difícil.


Nenhum comentário:

Postar um comentário